sábado, 19 de junho de 2010

Top 5 melhorado.

Essa bicha aqui: http://gustavofabri.blogspot.com é dos meus melhores amigos na vida toda. E como bom amigo, o fato de eu criar um blog inspirou ele a criar um também. Mas como nada é perfeito, ele não entende nada de futebol (o garoto é brasileiro e torce pra Argentina, minha gente...). E pra provar que ele não entende nada, nem de comerciais de TV com a temática do momento, fiz um Top 5 dos comerciais que eu mais curto em resposta a esse post aqui: http://gustavofabri.blogspot.com/2010/06/5-melhores-comerciais-de-futebol.html. Entra aqui, entra lá e curta todos, pois são muito bem feitos...

Na quinta posição boto um comercial que me faz lembrar a infância, então entra uma memória afetiva na parada. Destaque pra dois velhinhos que estavam voando na época: Denilson e... Guga!!?!


Na quarta entra o comercial novo da Nike. Eu acho fantástico! Com destaque para as histórias do Rooney e do Cristiano Ronaldo com participação nos Simpsons e filme com o Gael Garcia Bernal.


Em terceiro, um comercial em que o cenário é, aparentemente, a idade média e os jogadores são guerreiros defendendo um povoado. A seleção Pepsi libera o tesouro do líquido negro para a população na base da pelada:


Esse eu acho do caralho. Dois grandes times do começo do século fazendo um duelo no velho oeste. Destaque para o Rivaldo na época do Barcelona. "Wanted". Segunda posição para ele.


Em primeiríssimo lugar esse comercial da nike. Eu achei muito foda desde a primeira vez que eu o vi na TV. A ideia é te botar na pele do jogador desde a pelada sendo visto pelo olheiro (neste caso é o próprio Arsene Wenger, técnico do Arsenal) até o momento exato de marcar um gol pela sua seleção, nesse caso a Holanda. Muito bom. Medalha de ouro.


E como falei em memória afetiva no começo do post, tenho que falar de um comercial da Pepsi que tinha o Edmundo e o Palermo jogando futvôlei na praia, mas esse eu não acho em lugar nenhum da grande rede. Mas eu sei que existe! Se alguém achar posta nos comentários, por favor (hauhauha. Como se essa merda tivesse leitores!).

P.S.: Eu adoro futebol e meu refrigerante favorito é Pepsi. No top 5 tem três comerciais da Pepsi. Será que eu gosto de Pepsi por causa do futebol, ou gosto do futebol por causa da Pepsi? Ou nenhum dois dois?

Abraço.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

E vamos à Copa!

Eu tava desempregado e ficava em casa o dia inteiro até duas semanas atrás. Aí arranjei um estágio e... Começa a Copa do Mundo. Eu tava puto, chateado e frustrado de ser um desempregado. Aí... Eu arranjo estágio logo quando começa algo que me dava até felicidade de estar em casa... Mas como esse tal de Murphy nunca foi muito meu amigo mesmo, vida que segue e a Copa do Mundo começa hoje. E sim! Já tem um jogo que eu queria muito ver! E frustrado ficarei por não ver, mas... pelo menos agora eu tenho estágio. #fodaseparadefalardoquenãoimporta

Vamos ao que interessa então: O jogo de abertura eu vou pular. Foda-se. Sim, é muito bonito a festa do povo sul-africano e as vuvuzelas e blá-blá-blá. Vira matéria pro Jornal Nacional, mas no fim mesmo, não importa nada. A África do Sul não vale de nada no futebol e vai rodar rapidinho no mundial. Provavelmente a primeira piaba já vem hoje às 11h contra a boa seleção mexicana.


O que eu queria ver mesmo é o segundo jogo da Copa: Uruguai x França. O embate entre os países que provavelmente mais nos fizeram chorar no quesito futebol têm seus atrativos. Só pra lembrar: Os uruguaios os responsáveis pelo Maracanazzo, a derrota na final da Copa de 50, com Maracanã lotado e o país já em festa. E os franceses, só para ficar nas mais recentes, em 98 e 2006... Ainda tem o pênalti do Zico! Enfim, vendo pelo lado bom, por terem acabado com os planos de dominar o mundo à cada quatro anos dessa nação que só é patriota na Copa, esses dois devem ter lá seus valores. E têm.


O Uruguai, mesmo tendo se classificado em último na eliminatória sul-americana, sempre demonstra uma raça invejável quando entra em campo. Embora a qualidade no futebol tenha se deteriorado com o tempo. Uma Argentina, sem técnica, a raça no violento esporte bretão foi o que restou no arcaíco futebol uruguaio. O maior símbolo disso é o zagueiro Lugano. Capitão da Celeste, o zagueiro ídolo do São Paulo, joga com uma vontade que pouco se vê (embora quase ninguém mais veja porque ele joga na Turquia agora ¬¬') em campo. O cara provavelmente não faz 5 embaixadinhas, mas joga com a cabeça em pé, comanda a zaga, grita, dá esporro, limpa a zaga com chutão. Sério, dá gosto de ver. Aquele cara que o torcedor gosta, que representa a vontade que o apaixonado da arquibancada tem, só que dentro de campo.


E para não dizerem que eu não falei da classe "uruguachia", tem o Forlán como o Centroavante da equipe, que eu destaquei na foto lá em cima. O cara tem uma frieza matadora na frente da meta e há muito se destaca em times não tão grandes da Europa como o Atlético de Madri agora e anteriormente no Villareal, onde formava uma grande dupla com o argentino Riquelme. E se você for botafoguense, ainda tem o bônus de ver o "Loco" Abreu no banco e ficar feliz... mas sem olhar pro lado pra não se lembrar do Castillo e destruir as boas memórias.

Pelo lado de "les bleus", veremos um time enfraquecido que vive a ressaca da aposentadoria do maior jogador da história da França: Zinedine Zidane. A queda na qualidade é vertiginosa sem o carequinha arrumando o meio-campo. Basta lembrar os fatos que rodeiam a vice-campeã de 2006 ultimamente. Derrota pífia diante da fraquíssima China, que nem pra Copa vai, no último dia 4 e, como não lembrar, a vergonhosa classificação diante da Irlanda, na repescagem das eliminatórias européias.


Mas no papel, a seleção da França é muito boa. Jogadores como Gallas, Abidal, Malouda, Evra, Anelka e até mesmo o decadente Henry podem fazer a diferença a favor dos azuis dentro de campo. Isso sem falar em Frank Ribéry. Ofuscado por Robben por ter ficado de fora da final Uefa Champions League, o deforme francês da foto lá do alto, foi o grande nome dos vice-campeões europeus e quem brilhou na conquista do Campeonato Alemão pelo Bayern de Munique e o craque que pode levar a França longe na competição na ausência de Zizou.

Enfim... Minha frustração por não poder assistir o mundial me fez escrever essa análise. O futebol tem confrontos entre camisas pesadas, como as de França e Uruguai, e dá gosto de ver esses combates. Em Copas do Mundo, é um evento único para os amantes do futebol que só se vê a cada 4 anos.

E para mim o que vale é o peso da camisa. Dá raiva ver um time de futebol estrelado com uma camisa sem peso. Uma vez Enrique Aznar, da revista Placar, alcunhou a frase: "Quem nasceu pra Olaria, nunca vai ser Flamengo." Ou algo do gênero. Coisa com que concordo e muito. O único clube que engordou o peso da sua camisa com dinheiro foi o Chelsea ultimamente, e na marra, predestinadamente, o Vasco da Gama, que começou de baixo, mas essa é outra história...

Na Copa do Mundo é onde existe a colisão entre essas camisas, neste caso de seleções. E o primeiro é hoje às 15:30. No papel eu cravo França, mas no peso da camisa pode acontecer um empate ou uma vitória Uruguaia. E essa incerteza faz desse esporte algo mágico e imprevisível. Quase tudo nesse esporte é lindo.


Eu disse quase tudo.

P.S.: Com a Copa começando vêm os palpites. Eu simulei o mundial chutando os resultados e deu Espanha. Logo, para mim a Fúria leva o caneco pela primeira vez com sua seleção galática do goleiro ao centroavante. E para você, quem leva a taça? Dá para o time do Dunga?

Abraço!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Juninho x Felipe: Nada de ídolo-unanimidade no Vasco.

Vasco. Se tem uma paixão que me acompanha desde o berçário é ele. Não o barbudo navegador português, mas o que ele originou. Não o Caminho das Índias. Esse foi a Glória Perez (acho). Mas sim o centenário clube luso-brasileiro da Zona Norte carioca. E o que me inspirou a falar sobre ele foram dois nomes consagrados nos últimos anos: Juninho Pernambucano e Felipe e um assunto que me incomoda: "Juninho Mercenário". Pois quase depois de uma semana do reizinho ter dado beijinho-beijinho-tchau-tchau para todos os vascaínos esperançosos com seu retorno, o velho camisa 6 retorna. Mas para mim, Felipe, apesar de craque, é um ídolo um patamar abaixo.



Explico. Apesar do camisa 8 ter saído de São Januário em litígio com o clube, pedindo o direito pelo seu passe na Justiça, entre os torcedores ele sempre foi unanimidade. Sempre! Sempre esteve na memória dos torcedores, essa massa carregada pela emoção e pelo momento da qual eu faço parte, os títulos conquistado com faltas, passes e gols que saíram do preciso pé direito do pernambucano. E sobretudo isso, que é cantado em verso pelos torcedores cruzmaltinos Brasil afora:


O título mais importante que o Gigante da Colina conquistou na última geração foi graças a esse gol de Juninho, na semi-final contra o River Plate. Dúvido você que não é vascaíno lembrar quem foi derrotado na final. A final para nós foi contra o River. A final oficial jogamos contra o Barcelona de Guayaquil uma espécie de LDU, time pequeno que o grande tem que ganhar de qualquer maneira em uma final.

Pois bem, mesmo com todo crédito, há mais ou menos um ano, Juninho levantou polêmica entre os torcedores vascaínos pelo fato de ter ido jogar no Catar. O jogador que ganhou sete títulos nacionais consecutivos pelo Lyon-FRA, era esperado com fervor pelos vascaínos, então na série B, ávidos por títulos e carentes de ídolos. Para mim, a explicação foi plausível e uma deixa de que o sonho de ter o camisa 8 de volta estava enterrado: "No catar vou ganhar 1 milhão pra jogar 30 vezes no ano, sem concentração, sem desgaste físico, sem competitividade. Não quero voltar com risco de ir mal e apagar a minha história no Vasco." Disse ele então com 35 anos de idade. Um ano depois ele nega de vez sua volta, dizendo que não tem condições de jogar bem com 36 anos de idade e que tem que treinar muito para encontrar a forma ideal. Sinceridade.

Nesse período, por vascaínos que conheço e nas comunidades da internet, Juninho passou a ser enxergado como mercenário por alguns, enganador por outros, "sem amor pela camisa" e afins... Uma semana depois da negação final, o Vasco usa toda a verba levantada na "Operação Juninho" para trazer Felipe. Outro ídolo. Ídolo?


Felipe é (era?) um craque. Começou no Vasco, ganhou muitos títulos e depois rodou o mundo, com passagem nos rivais Flamengo e Fluminense. Foi herói inclusive em um título rubro-negro contra o Vasco em final de Campeonato Carioca ( Geninho diz: Dá no tornozelo dele!). Na carência de tudo que o time da Colina tem, Felipe será recebido com pompa e carinho. "O retorno do ídolo"! "Até que enfim alguém que honre a camisa." Dizem ou dirão. E Juninho, fadado à sua nova alçada de "mercenário", desce a um patamar semelhante ao velho/novo camisa 6.

Percebam que quando falo de patamar, digo do carinho e idolatria que o torcedor tem pelos jogadores, não pelo nível de futebol. Craques maiores que eles passaram pela Colina e quase sempre com polêmica.


Um dos craques mais antigos lembrados até hoje, o artilheiro do Expresso da Vitória, Ademir de Menezes, o Queixada, trocou o Vasco pelo Fluminense, em tempos que, imagino, isso não era tão comum.

O ÍDOLO vascaíno (sim, letras maiúsculas para ele) Edmundo já teve suas polêmicas com o torcedor. Pra que torcida você acha que ele fez isso?:


O grande Romário que venceu tudo. Cria da Colina. Campeão da Mercosul e do Brasileirão. Com a camisa do Vasco, elogiando a torcida do... Flamengo?:


Tudo bem que eu concorde com as palavras dele em algum aspecto, mas elogiar a torcida do Flamengo com a nossa camisa 11 é demais, não é? Pra mim o Romário é flamenguista. E tenho dito.


Pra finalizar a lista que isso aqui virou, o mais polêmico dos ídolos. Quando eu trabalhava em jornal o entrevistei e perguntei: Por que afinal você quer ser presidente do Vasco? A torcida te adora. Se der errado vão acabar com você. Dito e feito. Roberto Dinamite, ídolo-mor da história vascaína, com uma administração até agora pífia, transformou isso:


Nisso:


Juninho Pernambucano era o único a ser querido por todos os vascaínos. Todos os outros citados já tinham criados divergências em tempos distintos de sua vida ou carreira com os torcedores. E com o clube indo de mal a pior, o reizinho perdeu o posto que era apenas seu, o de unanimidade. E não há na Colina mais alguém nessa posição. O futuro do Vasco é uma incógnita e, espero eu, alguém possa se candidatar a esse posto num futuro próximo. Pelo menos o craque para tirar o time da lama já está de volta, espero que em forma. Felipe será bem recebido, sem dúvidas, mas Juninho Pernambucano não será renegado pelos que ele fez sorrir com sua classe e raça em campo. Aos que esperavam mais do "velhinho" vai ficar só a mágoa e a frustração. Parabéns ao cara pela carreira e obrigado por tudo.

Abraço!

Por que?!

Tá. Eu sou preguiçoso. Eu não vou manter esse blog vivo. Acho. Mas nessa noite eu tive que ficar em casa. E assim, de sopetão, tive uma epifania e criei um blog. Talvez seja meu sub-consciente me mandando escrever alguma coisa para que meu diploma de jornalista não se deteriore no fundo da gaveta mais que documento vítima de grilagem, apesar de eu e todo mundo que me conhece saber que, provavelmente, e fatalmente, esse será o destino dele. Então, por hoje pelo menos eu vou escrever o que eu quiser. E hoje eu quero falar de futebol, mas quase sempre eu quero falar de futebol (Daí o nome do blog. Estúpido eu sei, mas quem disse que eu sou criativo?). E quando eu quiser eu falo de outras coisas, porque...



Abraço!